Aula 16: Retorno à vida corporal

Prelúdio do Retorno

A uma pergunta se os Espíritos sabem em que época reencarnarão, os benfeitores espirituais esclareceram que assim como um cego pressente quando se aproxima do fogo, os Espíritos desencarnados sabem que terão que retomar um corpo, do mesmo modo que um encarnado sabe que um dia vai morrer, ignorando, no entanto, quando isso se dará.

Portanto, a reencarnação é uma necessidade imperiosa para a evolução do Espírito, assim como a morte é uma necessidade da vida corporal. Não obstante, muitos Espíritos não compreendem tal necessidade, em razão do seu estado ainda inferior; neste caso, a incerteza em que se acham do futuro que os aguarda, constitui motivo de sofrimento.

 

União da Alma ao Corpo

Segundo a orientação dos Espíritos, a união da alma ao corpo começa na concepção, mas não se completa senão no instante do nascimento. Desde o momento da concepção, o Espírito designado para tomar determinado corpo a ele se liga por um laço fluídico que se vai encurtando cada vez mais, até o instante em que a criança vem à luz (LE, perg. 344).

O aborto provocado é um crime, qualquer que seja a época da concepção, porque representa uma transgressão à lei de Deus. A mãe, ou qualquer pessoa, cometerá sempre um crime ao tirar a vida à criança antes do seu nascimento, porque isso é impedir a alma de passar pelas provas de que o corpo devia ser o instrumento (LE, perg. 358).

 

Faculdades Morais e Intelectuais

As faculdades morais e intelectuais do homem são atributos do Espírito que nele está encarnado, e não do corpo físico, que apenas é o seu veículo de expressão. Consequentemente, o homem de bem é a encarnação de um Espírito elevado, enquanto que aquele que se submete às viciações próprias da matéria, é porque nele habita um Espírito ainda imperfeito.

 

Pecado por Pensamento e Adultério

Ouvistes o que foi dito aos antigos: não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo o que olhar para uma mulher cobiçando-a, já no seu coração cometeu adultério com ela (Mateus 5:27-28).

 

Esta passagem evangélica lembra o drama de uma mulher adúltera, que foi salva por Jesus de um iminente apedrejamento. Ela corria descontrolada pelas ruas de Jerusalém, perseguida por homens fanáticos que desejavam cumprir uma prescrição lei de Moisés. Ela havia sido apanhada em flagrante adultério, e a lei era sumamente severa na punição de atos dessa natureza. A lei mosaica prescrevia punição rigorosa para a mulher e o homem adúlteros, muito embora, na grande maioria dos casos, somente a mulher fosse penalizada. Os escribas e fariseus a trouxeram à presença de Jesus e disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada em flagrante adultério. Moisés ordenou que pecados desse gênero sejam punidos com o apedrejamento. Que dizeis vós? (João 8:3-11).

Era uma situação verdadeiramente embaraçosa, pois, se Jesus dissesse: “Podem lapidá-la”, estaria negando toda a finalidade de seu advento entre os homens. Por outro lado, se dissesse que ela não deveria ser apedrejada, seria acusado perante as autoridades religiosas de estar contrariando a lei mosaica, o que constituía uma grave heresia.

Em face da indagação por parte dos acusadores, Jesus respondeu: Aquele que se julgar sem pecados, atire a primeira pedra. Esta sentença esfriou o ânimo dos acusadores, que abandonaram o local, e a decisão final do Mestre foi uma recomendação à mulher: Nem eu te acuso, vai e não peques mais (ESE, cap. X, itens 12 e 13).

 

Este é somente um breve resumo da aula. Escute o áudio completo com toda a aula narrada e uma breve explicação minha ao final de cada parte.

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